A primeira agência de fotografia de stock foi fundada em 1920, tornando a fotografia de stock tradicional numa indústria centenária. A agência foi fundada como uma solução para editoras e jornais para ajudar a captar conceitos sem ter de fazer sessões fotográficas para cada projeto. Nessa altura, os clientes tinham um processo mais árduo e minucioso de lidar com arquivos físicos - manualmente, procurando imagens impressas ou em slides para encontrar as ideais.
Na década de 90, a digitalização deste processo e a Internet abriram caminho às plataformas de microstock que substituíram as agências, tornando as microstocks numa indústria muito recente. Quase em 2000, as microstocks representavam acessibilidade, economia e conveniência, não apenas para editoras e jornais, mas para diretores artísticos, web designers, agências de publicidade e publicitários, ampliando a clientela além das multidões previstas. O centro do negócio? Potenciar a comunicação visual em todo o mundo numa fração do custo.
Foi também nos anos 2000 que as coisas ficaram interessantes, porque as plataformas de stock sofreram mudanças dramáticas graças a uma tecnologia ainda mais avançada e a uma crescente procura de novos segmentos de consumidores. A simples estética de uma fotografia de 'stock' normal tornou-se um fenómeno e perto de 2009 começou a ser evidente que as microstocks seguiam uma nova direção, criativamente falando.